Escala de adaptação da pessoa com úlcera venosa baseado no Modelo de Roy: construção e validação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Souza, Amanda Jéssica Gomes de
Orientador(a): Costa, Isabelle Katherinne Fernandes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/27745
Resumo: Estudo metodológico, com o objetivo de construir e validar uma escala para mensurar o nível de adaptação aos cuidados com a úlcera venosa baseada no Modelo de Adaptação de Roy. A pesquisa ocorreu em duas etapas: definição e operacionalização dos construtos, e análise teórica e semântica. Na primeira etapa, os itens da escala foram construídos a partir do Modelo de adaptação de Roy, de duas revisões integrativas da literatura e da entrevista a pessoas com úlcera venosa. Na segunda etapa, 24 juízes foram selecionados para julgarem a adequação dos itens, que passaram por uma correção léxica e gramatical, sendo posteriormente realizado um teste piloto para avaliar a compreensão dos itens pelas pessoas com úlcera venosa. Finalizou-se esta etapa com uma nova submissão aos juízes. O processo de validação teórica do instrumento seguiu o referencial de Pasquali e adotou a técnica Delphi para sua operacionalização. Foi considerado válido o item que apresentasse um Índice de Validade de Conteúdo (IVC) ≥ 0,9. O presente estudo obteve parecer favorável do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, por meio dos CAAE nº 65941417.8.0000.5537 e 65941817.1.0000.5537. A primeira etapa resultou na construção dos itens preliminares do instrumento sendo um total de 76 itens divididos nos quatro modos adaptativos de Roy, 28 itens no modo físico-fisiológico, 16 no modo autoconceito-identidade, 21 no modo de função do papel e 11 no modo interdependência. Na segunda etapa participaram 14 juízes na rodada Delphi 1. A porcentagem dos itens que apresentaram IVC ≥ 0,9, em cada modo foram: físico-fisiológico 78%; autoconceito-identidade 81,2%; de função do papel 61,9%; e interdependência 100%. Ao final desta estapa, 17 itens foram retirados do instrumento, 11 foram unificados e 3 foram realocados entre os modos. Realizada a correção léxica e gramatical a escala foi submetida ao teste piloto e apresentou IVC ≥ 0,9 em todos os itens, exceto o item 46 que apresentou IVC = 0,8 mas não foi retirado e sim modificado. Por fim, a rodada Delphi 2 foi efetuada com participação de 13 juízes e a escala obteve um IVC ≥0,9 em todos os itens. Apresenta-se a Escala de Adaptação da Pessoa com Úlcera Venosa com validade teórica, média do IVC = 0,99, com 48 itens no total, sendo 17 no modo físicofisiológico, 14 no modo autoconceito-identidade, 4 no modo de função do papel e 5 no modo interdependência. Conclui-se que a Escala de Adaptação da Pessoa com Úlcera Venosa aos cuidados com a úlcera venosa possui validade teórica.