Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Pacheco, Thaiana Barbosa Ferreira |
Orientador(a): |
Cavalcanti, Fabricia Azevedo da Costa |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/21508
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Resumo: |
Introdução: A ativação cerebral é caracterizada como a propagação de impulsos elétricos que promovem integração funcional do cérebro. Na atualidade, uma das técnicas que tem permitido o monitoramento da atividade cerebral é a eletroencefalografia a partir de interfaces não-invasivas e wireless. Estudos envolvendo EEG têm investigado a relação entre alterações nos padrões de ativação cerebral e mudanças no comportamento do indivíduo. No entanto, pouco se sabe acerca do comportamento da ativação cerebral durante tarefas motoras e de que forma esta ativação é caracterizada em ambientes virtuais ou reais.Objetivo: Investigar o comportamento do potencial de ativação das ondas theta, alpha, beta e gamma de adultos jovens saudáveis durante uma tarefa motora para membros inferiores em um ambiente virtual e em um ambiente real. Metodologia: Estudo cross-over, no qual 10 jovens saudáveis foram submetidos a uma avaliação eletroencefalográfica durante a execução de tarefa de subir e descer um degrau no ambiente virtual (jogo basic step do Nintendo Wii) e em ambiente real, ambas com duração de 1 minuto. Os dados foram analisados através dos testes de Wilcoxon e o teste t’Student de amostras dependentes.Resultados: Descritivamente, a atividade de theta e alpha foi maior em ambiente real e a atividade de beta e gamma foi maior em ambiente virtual. O ambiente virtual promoveu maior ativação do hemisfério direito e de canais ântero-frontais bilateralmente. Além disso, na frequência theta, a região occipital direita foi mais ativada em ambiente real do que virtual (p<0,05). Conclusão: O comportamento do potencial de ativação das ondas theta, alpha, beta e gamma observado durante a execução de uma tarefa motora apresenta-se de forma variável em função do ambiente que o indivíduo está sendo exposto - real ou virtual. Dessa forma, ressalta-se a implementação de estudos futuros que promovam embasamento para tomada de decisão clínica de forma que a escolha do ambiente terapêutico (real ou virtual) seja de acordo com as áreas cerebrais que se objetiva ativar. |