Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Passos, Jacilda Oliveira dos |
Orientador(a): |
Campos, Tania Fernandes |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/21858
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Resumo: |
Os conceitos de aprendizagem motora e de neuroplasticidade estão sendo cada vez mais inseridos na prática clínica, principalmente no que concerne à reabilitação das sequelas motoras causadas por um Acidente Vascular Cerebral (AVC). Por isso, diversas técnicas têm sido propostas para representar na prática a aplicabilidade desses conceitos e promover a reorganização neural e funcional dos pacientes. Nesse âmbito, está a Realidade Virtual, que simula o ambiente do mundo real e que baseia-se no pressuposto de que o conhecimento ou habilidade adquirida em um mundo virtual será transferida para o mundo real. Contudo, sabe-se pouco sobre o grau de fidelidade dos padrões de movimento e ativação neural entre uma habilidade realizada em ambiente real e virtual. Logo, este estudo teve como objetivo comparar uma habilidade motora realizada em ambiente real e virtual por paciente com AVC. Este é um estudo comparativo, do qual participaram 2 pacientes com AVC unilateral, com idade igual ou menor que 70 anos, sendo 1 com lesão cerebral à direita e 1 com lesão cerebral à esquerda e 2 indivíduos saudáveis pareados com os pacientes de acordo com sexo, idade, escolaridade e membro superior que realizou a habilidade. O estudo foi realizado em sessão única, compreendendo avaliação inicial (MEEM, NIHSS, Ashworth e Fugl-Meyer) seguida da realização da habilidade motora de lançar dardos em ambiente virtual (XBOX Kinect) e real (jogo de dardo profissional), cuja ordem foi escolhida de forma aleatória. O lançamento de dardos constou de 15 repetições, divididas em 3 blocos de 5, e o lançamento foi realizado pelo MS parético do paciente e o membro pareado do saudável. Durante a execução da tarefa foram realizadas a análise cinemática, por meio do Qualisys Motion Capture System e a análise da ativação neural, por meio do Emotiv EPOC®. Os resultados preliminares apontaram diferença no mapeamento de ativação cerebral e no desempenho motor quanto ao percentual de acertos, entre pacientes e saudáveis, e de acordo com o tipo de jogo realizado e com o lado da lesão cerebral. |