A memória individual e a memória coletiva nas crônicas de origem cascudianas dos anos 20

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Madeiro, Lédja Lorena Ferreira da Cruz
Orientador(a): Rangel, Edna Maria
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ESTUDOS DA LINGUAGEM
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/24410
Resumo: O presente trabalho analisa as Crônicas de Origem, de Câmara Cascudo, livro organizado pelo professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Raimundo Arrais, que tem como objeto de estudo a cidade de Natal nas crônicas cascudianas dos anos 20. A pesquisa tem por objetivo geral analisar a memória individual e a memória coletiva no conjunto de crônicas que Luís da Câmara Cascudo publicou na imprensa da cidade de Natal ao longo da década de 20 do século passado, visando mostrar a relevância dessa obra de Cascudo não só para Natal e para o Rio Grande do Norte, mas também para diversos países e de examinar a relação que Cascudo tinha com os seus conterrâneos, que se tornava singular graças as afinidades permitidas pelas memórias comuns aos interlocutores. Nessa direção, para a análise específica da representação da memória individual e da memória coletiva nas crônicas em estudo, temos como aporte teórico as sistematizações do pensamento crítico de Halbwachs (2006), Bosi (1976), Le Goff (1996). No que diz respeito às questões acerca da Tradição, tomamos como fundamentação o pensamento de Borheim (1987), de Santiago (2002) e de Benjamim (2012). Sobre a autoficção, recorremos às discussões de Lejeune (2008). O trabalho não é baseado apenas nesses autores, porém eles são a âncora que fundamenta, no geral, toda a pesquisa. Interessa-nos perceber como as memórias individuais e as memórias sociais se articulam entre si, considerando que a literatura combina e cria a realidade.