Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Silva, Wellington Clay Porcino |
Orientador(a): |
Silva, Aldo Aloisio Dantas da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/29322
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Resumo: |
A segurança pública é hoje um dos grandes problemas nacionais, e dentre os principais delitos que mais impactam a população se destaca o roubo a bancos, devido não só à violência que lhe é inerente, mas também aos impactos diretos que tal crime causa no dia a dia das populações das cidades do interior do Nordeste, que são obrigadas a grandes deslocamentos para a execução das mais rotineiras atividades em razão do alto nível de financeirização que caracteriza o período técnico-científico-informacional. Assim, a partir da análise da gestão do território dos principais atores envolvidos, isto é, forças policiais, organizações criminosas e rede bancária, partindo-se do recorte geográfico composto pelos estados de Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará, buscou-se identificar quais as características do espaço geográfico estudado que impactam diretamente nas altas taxas de incidência de tal crime, tendo como fundamento teórico o conceito de espaço geográfico de Milton Santos e os fundamentos da Criminologia do Ambiente, para, ao final, apontar ações de política pública que tornem mais efetiva a repressão ao delito em tela. Ressalte-se que a eficiência de tais políticas está intimamente ligada à análise geográfica, já que como, se demonstra ao longo do presente trabalho, a lógica das práticas espaciais de cada um dos atores citados acima, bem como seus conflitos, é determinante na materialidade do fenômeno estudado, isto é, dos roubos a banco, não podendo ser, pois, desconsideradas durante a formulação de políticas de segurança. |