Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
GOMES, William Bismark Ribeiro |
Orientador(a): |
Guimarães, Jarsen Luís Castro |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Oeste do Pará
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências da Sociedade
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Departamento: |
Pró-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Inovação Tecnológica
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufopa.edu.br/jspui/handle/123456789/487
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Resumo: |
O presente trabalho trata da análise dos fatores que influenciam a vitimização para o crime de roubo na cidade Santarém, estado do Pará, no período de 2015 a 2019, sob o enfoque da vitimodogmática. A pesquisa apresenta inicialmente o local de estudo e sua relevância como objeto de estudo. Segue então a análise da importância do estudo da vítima para compreensão do crime de roubo e as características que influenciam a vitimização. Em seguida classifica-se a vítima à luz das teorias econômicas do crime e das oportunidades e estilo de vida, momento em que se discorre sobre o comportamento da vítima em relação ao criminoso, explicitando principalmente em que situações está mais propensa a sofrer a vitimização. O objetivo geral desta dissertação é identificar os fatores que levam a vitimização para o crime de roubo em Santarém - Pará, especificamente pretende-se: Identificar o perfil da vítima de roubo no período estudado; classificar à luz das teorias correlacionadas a vítima deste tipo de crime; analisar os fatores externos que colaboram para a vitimização do crime de roubo e apresentar alternativas em que a vítima possa atuar em sua autodefesa perante a vitimização. Este estudo segue a linha metodológica do materialismo dialético, que por meio de pesquisa bibliográfica documental, coleta de dados e informação de domínio público, além da participação de 384 vítimas entrevistadas. Como resultado identificou-se que mulheres tiveram 50% mais vitimizações para o crime de roubo do que os homens. Jovens e solteiros tiveram mais predisposição para sofrer a vitimização, além das pessoas que possuem menos renda. O celular, por seu alto valor, inércia, visibilidade e acessibilidade foi o bem mais almejado na investida do criminoso. A vítima do crime de roubo teme pela sua vida antes de tudo e também entende que o criminoso deve ser punido com mais rigor. Por fim, houve um grande número de vítimas que não noticiaram o crime, o que evidencia o descrédito dos órgãos de combate à criminalidade e sugeriu-se, como via alternativa, a prevenção situacional que se pauta na maior atuação da sociedade no combate ao crime. |