Territórios do charque em Jaguarão, RS: patrimônio, memória e diáspora africana na fronteira meridional do Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Lima, Andréa da Gama
Orientador(a): Ferreira, Lúcio Menezes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Memória Social e Patrimônio Cultural
Departamento: Instituto de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/8846
Resumo: Essa tese analisa as charqueadas da cidade de Jaguarão, situadas ao sul do Rio Grande do Sul, na fronteira com o Uruguai. As charqueadas, nesse território, localizaram-se, desde o início do século XIX, às margens do rio Jaguarão, ou no curso de seus afluentes. Posicionadas estrategicamente em uma área de fronteira com o Uruguai, caracterizaram-se pelo contrabando de gado e pelo largo fluxo de mercadorias. Foram marcadas, também, pela grande presença de africanos e afrodescendentes, uma vez que os processos de manufatura da carne contaram com a mão de obra de escravizados e escravizadas. Na margem esquerda do rio Jaguarão, onde se concentrou o núcleo saladeiril desta fronteira, há várias ruínas e estruturas destes estabelecimentos. Nesta pesquisa, procuramos dar visibilidade a estes territórios, alertando para o seu potencial para as investigações sobre patrimônio cultural e diáspora africana.