Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
SILVA, Patricia Barbosa Rodrigues |
Orientador(a): |
GUSMÃO, Norma Buarque de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Biologia de Fungos
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/25796
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Resumo: |
Em algumas regiões do Brasil, principalmente nas regiões onde há escassez de água, costuma-se armazenar água potável em reservatórios, prática que proporciona aos usuários conforto e salubridade, em relação a facilidade de disponibilidade de água. Contudo, essa prática é suscetível ao desenvolvimento de micro-organismos livres e formadores de biofilmes, considerando que estes podem ser nocivos a saúde humana. Assim, o presente estudo analisou in situ, os fungos filamentosos livres e em biofilmes encontrados em reservatórios de água potável na rede de distribuição Alto do Céu situada na cidade de Recife - Pernambuco, Brasil. Foram realizadas cinco coletas em dois pontos distintos. Os fungos filamentosos foram quantificados por filtração em membrana de porosidade 0,45 μm, em quantidade de 100ml de água. Analisou-se 30 amostras, e estas contabilizaram 1136 unidades formadoras de colônia. As amostras isoladas foram cultivadas à 30°C por 48 h em placas de Petri contendo meio PGRBA. Os fungos coparticipantes dos biofilmes foram coletados de amostradores constituído por placas de polietileno, previamente instaladas nos reservatórios. Em seguida estes amostradores foram transferidos para placas de Petri e submetidos as mesmas condições de isolamento dos fungos livres na água. Para a detecção dos fungos nos biofilmes utilizou-se a técnica de coloração com Calcofluor White e microscopia de epifluorescência. Estes procedimentos evidenciaram filamentos fúngicos formando biofilmes na rede de distribuição em questão. Associando os resultados obtidos à legislação brasileira, que não estabelece limites para presença de fungos em água potável, e considerando o potencial de contaminação apresentado por estes micro-organismos, os registros obtidos neste trabalho contribuem para elaborar futuros parâmetros quantitativos e qualitativos quanto a presença de fungos nas redes de água potável no Brasil. |