Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Francisco, Camila Guedes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/193139
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Resumo: |
Os fungos filamentosos são microrganismos encontrados em diferentes ambientes atuando como decompositores nos ecossistemas. Contudo, algumas espécies como Aspergillus fumigatus e Aspergillus flavus podem ser agentes causadores de problemas para outros organismos, como plantas e animais, por causarem doenças ou pela produção de metabólitos secundários tóxicos. Assim como a maioria dos microrganismos, fungos filamentosos são hábeis em se desenvolver sobre superfícies, formando biofilmes. Tais biofilmes são estruturas com características particulares como, por exemplo, a tolerância aos agentes antimicrobianos rotineiramente utilizados, dificultando o controle microbiano. Neste contexto, a busca por estratégias alternativas de controle microbiano, como o Tratamento Fotodinâmico Antimicrobiano (TFDA), principalmente no que se refere aos biofilmes, é um desafio. Embora seja apontada como uma possibilidade promissora para o controle microbiano, até o momento não foram desenvolvidos estudos para avaliar a eficácia do TFDA em biofilmes de fungos filamentosos desenvolvidos sobre suportes inertes. O TFDA consiste na aplicação de uma molécula fotossensibilizadora sobre o microrganismo alvo, que após ser excitada por um comprimento de onda específico, leva à formação de espécies reativas de oxigênio (EROs), promovendo a morte do microrganismo. Assim sendo, o objetivo do presente estudo foi avaliar a eficácia de diferentes agentes antifúngicos convencionais (Anfotericina B, Miconazol e hipoclorito de sódio) e do TFDA em conídios, em micélios livres e biofilmes de A. flavus e A. fumigatus. As linhagens de A. fumigatus e A. flavus foram resistentes aos antifúngicos convencionais analisados, sendo mais susceptíveis ao hipoclorito de sódio. A concentração fungicida mínima (CFM) de anfotericina B (>5000 μg/mL), miconazol (>7500 μg/mL) e hipoclorito de sódio (5 mg/mL) para os biofilmes de A. flavus evidenciou que os biofilmes são igualmente susceptíveis, quando comparados aos micélios livres, aos antifúngicos usados. O mesmo ocorreu ao utilizar o miconazol e o hipoclorito de sódio no tratamento de biofilmes e micélios livres de A. fumigatus, cujo valores de CFM foram respectivamente >7500 μg/mL e 5000 μg/mL. No entanto, os biofilmes de A. fumigatus foram mais resistentes a anfotericina B se comparados aos micélios. Os biofilmes das linhagens de A. fumigatus e A. flavus avaliadas foram resistentes ao TFDA utilizando azul de metileno e novo azul de metileno como fotossenssibilizadores, tanto na presença como na ausência de iodeto de potássio. Houve um aumento na atividade catalásica dos biofilmes de A. fumigatus após o TFDA. |