Imobilização de fungos filamentosos para o tratamento de efluente têxtil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: ROSA, Augusto Ferraz da Silva
Orientador(a): GUSMÃO, Norma Buarque de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Biologia de Fungos
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33617
Resumo: Os efluentes têxteis possuem elevadas quantidades de corantes e materiais em suspensão com impacto ambiental, seu despejo em corpos d’água ocasiona problemas às formas de vida por serem agentes muitas vezes mutagênicos e/ou carcinogênicos. O objetivo desse trabalho foi de avaliar a descoloração do efluente proveniente de lavanderia industrial têxtil de Caruaru-PE/Brasil por fungos imobilizados em suportes sintético e natural, assim como testar a toxicidade do material residual. Para o trabalho foram utilizados dez fungos filamentosos provenientes da Micoteca URM – UFPE. Os fungos foram submetidos aos ensaios de descoloração do corante e das fenoloxidases, sendo selecionados para os testes de imobilização em espuma de poliuretano-EPA e bucha vegetal-BV (Luffa cylindrica) os que apresentassem percentual de descoloração acima de 80% com o corante, seriam submetidos ao teste com o efluente. Após a imobilização dos fungos aos suportes, a aderência foi visualizada em microscopia óptica e varredura. Aspergillus niger e Scytinostroma duriusculum apresentaram percentuais de descoloração do corante de 89,49 e 86,50% respectivamente e produção de manganês peroxidase de 35,72 e 106,79 U/L, com baixa produção da lacase. Os dois fungos aderiram a EPA e o somente Aspergillus niger a BV. O A. niger imobilizado descoloriu 54, 47% no EPA e 30,28% no BV. Enquanto que, Scytinostroma duriusculum imobilizado descoloriu 89,88% do corante e 95,12% do efluente. O fungo Scytinostroma duriusculum imobilizado pode ser utilizado nos processos de biorremediação de efluentes têxteis.