Filme e gel de biopolímero de celulose bacteriana para o tratamento de feridas isquêmicas após revascularizacão de membros inferiores
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso embargado |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Cirurgia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/34571 |
Resumo: | A Doença Arterial Obstrutiva Periférica (DAP) dos membros inferiores (MMII) é prevalente em todo o mundo. A ferida isquêmica (FI) representa o estágio final da DAP e necessita de procedimentos de revascularização arterial, desbridamentos e curativos para sua adequada cicatrização. Não há consenso sobre o curativo ideal para o uso na FI, porém espera-se que seja de baixo custo, hipoalergênico e com trocas espaçadas. Nesse contexto, o curativo na forma de filme e base de gel de biopolímero de celulose bacteriana (FGBC) aparece como alternativa viável para o tratamento da FI. O objetivo deste estudo foi avaliar o uso do curativo de FGBC no tratamento de pacientes com FI submetidos à revascularização dos MMII. Tratou-se de um ensaio clínico randomizado e prospectivo realizado no ambulatório de Angiologia e Cirurgia Vascular do Hospital das Clínicas – UFPE, de janeiro de 2017 a dezembro de 2018. Foram acompanhados 24 pacientes, após revascularização de MMII, divididos em dois grupos: Experimental (GE), tratado com a FGBC, e o Controle (GC), tratado com ácidos graxos essenciais (AGE). Os indivíduos foram acompanhados em consultas semanais para troca dos curativos e avaliação do processo de cicatrização das feridas durante um período médio de 90 dias, conforme Protocolo MEASURE. Os grupos apresentaram homogeneidade em todos os dados demográficos, na presença de comorbidade, nos dados clínicos e laboratoriais e em todas as características avaliadas pelo MEASURE na avaliação inicial. A redução da área da FI no período de 30 dias foi de 4,3cm2 (55%) para o GE e 5,5cm2 (48,5%) para o GC (p >0,05). A taxa de cicatrização completa em 90 dias foi de 34,8% (8), sendo 6 (50%) no GE e 2 (18,2%) no GC (p=0,053). Pode-se concluir que a FGBC pode ser utilizada como curativo no tratamento de FI dos pacientes submetidos à revascularização dos MMII. |