Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
CAVALCANTI, Luciana Marins |
Orientador(a): |
LIMA, Salvador Vilar Correia |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Cirurgia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/22946
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Resumo: |
INTRODUÇÃO: Uma membrana produzida a partir do biopolímero de cana-de-açúcar (BPCA) foi desenvolvida na Estação Experimental de Cana-de-Açúcar de Carpina, da Universidade Federal Rural de Pernambuco. Esta membrana vem sendo utilizada desde 2001 no Núcleo de Cirurgia Experimental do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) em diversos trabalhos experimentais incluindo o seu uso com êxito para o tratamento de feridas cutâneas em cães. A doença venosa crônica (DVC) dos membros inferiores (MMII) tem alta prevalência e a sua manifestação clínica mais grave é a úlcera varicosa (UV). Vários tipos de materiais são empregados em curativos para o tratamento destas feridas, porém apesar disto não há uma padronização quanto ao material utilizado. OBJETIVO: Avaliar o uso da membrana de BPCA em curativos para o tratamento de UV dos MMII. MATERIAL E MÉTODO: Vinte e cinco pacientes atendidos no ambulatório de Angiologia e Cirurgia Vascular do Hospital das Clínicas da UFPE e policlínica do salgado, no município de Caruaru, portadores de DVC e UV dos MMII, foram distribuídos de forma randomizada em dois grupos e submetidos a curativos: o controle, usando óleo de triglicerídeo (11 pacientes) e o experimental, empregando a membrana de BPCA (14 pacientes). Os pacientes foram acompanhados durante o período de 120 dias. RESULTADOS: Foi observada redução da área da ferida em ambos os grupos. Não ocorreram infecções e manifestações clínicas de rejeição ao curativo tanto no grupo controle quanto no grupo experimental. Todos os pacientes, de ambos os grupos, apresentaram diminuição da dor sendo possível a interrupção do uso de analgésicos. CONCLUSÃO: Baseado nesses resultados, concluí-se que a membrana de BCPA pode ser utilizada em curativos para o tratamento de UV dos MMII. |