Revascularização endovascular de membros inferiores: fatores determinantes na taxa de salvamento de membro
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Instituto de Ciências da Saúde - ICS::Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde Brasil UFTM Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://bdtd.uftm.edu.br/handle/tede/835 |
Resumo: | Introdução: A aterosclerose se desenvolve ao longo da vida com espessamento gradual das paredes dos vasos sanguíneos. A doença arterial periférica (DAP) é uma doença progressiva resultante da evolução da aterosclerose com a limitação obstrutiva do fluxo sanguíneo de origem multifatorial. O diagnóstico precoce, terapia direcionada aos fatores associados e disponibilidade de intervenção possibilita melhor qualidade de vida. Objetivo: Avaliar a taxa de salvamento de membro do tratamento endovascular no seguimento ilíaco e infrainguinal de pacientes portadores de Doença Arterial Obstrutiva Periférica tratados em um Hospital Universitário correlacionando a influência de fatores de risco. Material e Métodos: Estudo observacional retrospectivo de pacientes submetidos à angioplastia de artérias no seguimento ilíaco e infrainguinal com ou sem a implantação de stent no período de janeiro de 2010 a junho 2014. Resultados: Do total de 100 pacientes, 58% eram do sexo masculino, 87% brancos, 10% negros e 3% mulatos, 77% apresentavam HAS, 47% DM2, 28% tabagismo, 42% dislipidemia; idade media foi de 66 anos; 69% apresentavam ulceração ou gangrena (FONTAINE Estagio IV, RUTHERFOR Categoria 5 e 6); 89% dos pacientes obtiveram o diagnóstico inicial por ultrassonografia com Doppler; 16% apresentavam estenoses em topografia de artérias ilíacas; 19 % de artéria femoral superficial; 12% de artéria poplítea; 24% segmento infrapopliteo; no segmento ilíaco 22 % foram submetidos a angioplastia com cateter balão e 78% a angioplastia com implante de stent; no femoro-popliteo, 70 % foram submetidos a angioplastia com cateter balão, e 30% com implante de stent; infrapoplitea, 80% foram submetidos a angioplastia com cateter balão e 20 % com implante de stent; media do ITB pré procedimento, de 0,53, com a pós procedimento, de 0,84; 13% evoluíram para amputação e 6% evoluíram a óbito; somente Diabete Melito apresentou significância estatística com amputação (IC 95%, p 0,04). Conclusão: A DAOP pode evoluir para isquemia critica e ameaçar a via-biliadade-funcionalidade do membro, qualidade de vida e sobrevida do paciente. O tratamento multifatorial associado ao endovascular pecutaneo deve ser priorizado para pacientes com DAOP Fontaine III e IV, principalmente diabéticos, tendo em vista a baixa morbimortalidade e o alto sucesso técnico. |