Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
SILVA, Lilíada Gomes da |
Orientador(a): |
AGUIAR, José Lamartine de Andrade |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Cirurgia
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/34048
|
Resumo: |
A úlcera venosa crônica (UVC) é uma descontinuidade na integridade da pele dos membros inferiores, secundária à insuficiência venosa crônica (IVC) e atinge 1,1% da população adulta. No Brasil, não existe um consenso, quanto à melhor cobertura a ser aplicada no tratamento da UVC. O objetivo deste estudo foi avaliar a utilização do curativos/coberturas de Celulose Bacteriana em Gel associado ao curativos/coberturas de Celulose Bacteriana em Filme Microperfurado no tratamento de UVC. Estudo experimental analítico, randomizado. Realizado no ambulatório de Angiologia e Cirurgia Vascular do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco. Os voluntários foram divididos dois grupos: Experimental, tratado com curativos/coberturas de Celulose Bacteriana em Gel associado ao curativos/coberturas de Celulose Bacteriana em Filme Microperfurado, e o Controle, tratado com Malha de Acetato de Celulose Impregnada por Ácidos Graxos Essenciais® (MACIAGE). Os grupos foram avaliados por 180 dias. 40,7% (11) do grupo experimental e 53,8% (14) do grupo controle possuíam UVC ativa há 12 meses (p=0,010). Ocorreu cicatrização completa em 29,6% (8) do grupo experimental e 26,9% (7) do controle (p=0,287). A diferença média entre a área inicial e final das UVCs no grupo experimental foi de 17,31cm2±53, 60 (p=0,029), já no controle essa diferença foi de 2,18cm2±48, 69 (p=0,143). Foram necessárias 18,33 trocas de curativo primário no grupo experimental e 55,24 no controle (p<0,001). No grupo experimental 70,4% (19) manteve o uso do curativo/cobertura por 4 ou mais dias, enquanto 100% do grupo controle a utilização não ultrapassou 3 dias (p<0,001). Ocorreu redução de UVCs exsudativas, do tecido esfacelo e aumento de epitelização nos dois grupos (p>0,05). O curativo/cobertura de Celulose Bacteriana em filme microperfurado e o seu gel de se equiparam ao curativo de MACIAGE em relação à capacidade de remissão parcial e total das UVC. Porém ao reduzir o número de trocas do curativo e manuseio direto da UVC, proporciona ao paciente maior autonomia, bem estar e redução de gasto. |