Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
GUIMARÃES, Thais Maria Monteiro
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Orientador(a): |
CARVALHO NETO, Marcus Bentes de
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Pará
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Teoria e Pesquisa do Comportamento
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Departamento: |
Núcleo de Teoria e Pesquisa do Comportamento
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/11907
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Resumo: |
A análise experimental da cultura tem tido como uma de suas frentes de investigação a avaliação de análogos de processos comportamentais ontogenéticos no nível cultural. O presente trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos do uso de reforçamento negativo sobre contingências comportamentais entrelaçadas (CCEs) em microculturas de laboratório. Para tanto, foram realizados dois estudos, o primeiro com o objetivo de analisar o efeito de reforçamento negativo em nível operante sobre a seleção de CCEs e seu produto agregado (PA) e sobre a ocorrência de abandono da tarefa; e o segundo com o objetivo de verificar o efeito de análogo do reforçamento negativo em nível cultural sobre a seleção de CCEs + PA e sobre a ocorrência de abandono da tarefa. Participaram 39 universitários no Estudo 1 e 41 no Estudo 2. A tarefa experimental consistia de escolhas de linhas em uma matriz 10x10 com linhas numeradas e coloridas e colunas representadas por letras. A resposta operante foi a escolha de uma linha, sendo utilizados pontos trocáveis por dinheiro como reforçadores. A CCE+PA alvo consistia da escolha de linhas de cores diferentes pelos três participantes, sendo a escolha do primeiro jogador de uma linha com cor diferente da escolhida na jogada anterior. Itens escolares foram utilizados como consequências culturais (CC). A cada 20 ciclos ocorria uma mudança de geração (entrada de um novo participante). Após 15 ciclos de uma geração (período de 20 ciclos), perguntava-se ao participante mais antigo da geração se gostaria de abandonar a tarefa. Caso afirmativo, era dispensado, restando dois participantes até o início de uma nova geração. Cada estudo foi realizado com duas microculturas: Microcultura 1 (MC1) e Microcultura 2 (MC2). No Estudo 1, a MC1 foi exposta às condições experimentais SR+I/SR-I/SR+II/SR-II e MC2 às SR-I/SR+I/SRII/SR+II. A condição SR+ consistia de reforçamento positivo e a SR- de reforçamento negativo, as duas em nível operante. No Estudo 2 adotou-se o delineamento CC+I/CCI/CC+II/CC-II para a MC1 e CC-I/CC+I/CC-II/CC+II para a MC2. A condição CC+ foi um análogo cultural de reforçamento positivo e CC- um análogo cultural de reforçamento negativo. No Estudo 1 o uso de reforçamento negativo em nível operante pareceu não afetar a seleção de CCEs+PA e a ocorrência de abandono aparentou não ser função das condições programadas. No Estudo 2, consequências reforçadoras negativas em nível cultural selecionaram entrelaçamentos e houve pouco abandono, independente da condição, o que sugere o controle por variáveis não programadas. Mudanças nos procedimentos são sugeridos para um melhor controle das variáveis. |