Avaliação antitumoral de amidas graxas derivadas de triglicerídeos de óleo de andiroba (Carapa guianensis aublet) em linhagem celular de glioma in vitro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: SILVA, Nágila Monteiro da lattes
Orientador(a): NASCIMENTO, José Luiz Martins do lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Pará
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Neurociências e Biologia Celular
Departamento: Instituto de Ciências Biológicas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/15429
Resumo: Glioma é um tipo de tumor raro, que afeta o sistema nervoso de maneira bastante agressiva, possui difícil diagnostico, tratamentos com baixa efetividade e sobrevida menor que um ano. Em virtude de fatores como a variabilidade celular intratumoral, a limitação de agentes quimioterápicos existentes, o desenvolvimento de resistência adaptativa do câncer ao tratamento e a reincidência tumoral pós-cirurgia, se faz necessário o desenvolvimento de novos tratamentos. Nesse contexto, moléculas análogas a endocanabinóides como as amidas graxas (AG) se mostram uma boa alternativa, visto que a literatura aponta a existência de ação antitumoral através da interação com este sistema, o qual modula diversas vias metabólicas ligadas ao câncer. Neste trabalho foram sintetizadas dois grupos de amidas graxas (AG1 e AG2) a partir do óleo de andiroba (Carapa guianensis aublet) utilizando lipase de Candida antarctica B (CAL-B) avaliado seus potenciais contra células de glioma in vitro (C6). As AGs reduziram a viabilidade de células de glioma C6 de maneira dose dependente e não foram citotóxicas em células de glia saudáveis. Ambos grupos causaram morte celular por apoptose além de causar perda de integridade mitocondrial provavelmente inibindo a via PI3k/AKT. Além disso, as AGs foram capazes de reduzir o potencial migratório da linhagem celular C6. Concluindo, as AGs possuem potencial promissor para tratar glioma in vitro.