Respostas ecofisiológicas e bioquimicas em folhas de andiroba (Carapa guianensis Aubl.) sob três regimes hidricos e suspensão dos estresses.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: MALTAROLO, Ellen Gleyce da Silva Lima
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: UFRA/Campus Belém
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.ufra.edu.br/jspui/handle/123456789/1789
Resumo: A andiroba (Carapa guianensis Aubl.) é uma espécie arbórea que apresenta variações em seus processos fisiológicos a partir de condições edafoclimáticas induzidas, como falta ou excesso de água. Assim, o objetivo desse trabalho foi determinar alguns mecanismos ecofisiológicos e bioquímicos de tolerância ao estresse hídrico por deficiência hídrica e alagamento, principalmente no que concerne à assimilação de carbono e nitrogênio, concentrações de compostos orgânicos, e enzimas, envolvidas nesses processos e a capacidade de recuperação com a suspensão dos estresses hídricos. O experimento foi realizado em casa de vegetação da Universidade Federal Rural da Amazônia, campus de Capitão Poço, PA. Plantas jovens de andiroba provenientes de sementes foram fornecidas pela AIMEX com quatro meses de idade e foram acondicionadas em vasos plásticos com capacidade para 20L. O substrato utilizado foi latossolo amarelo distrófico e esterco bovino curtido na proporção de 3:1, respectivamente. O delineamento experimental usado foi inteiramente casualizado em esquema fatorial 3x5 (três condições hídricas: controle, déficit hídrico e alagamento; e 5 períodos de avaliação: 0, 10, 20, 30 e suspensão do estresse hídrico após 72h) com 5 repetições, totalizando 75 unidades experimentais, no qual cada unidade experimental foi composta de uma planta/vaso. Foram observadas diminuições significativas no potencial hídrico, na condutância estomática, transpiração e teores de amido, concentração de nitrato e a atividade da enzima redutase do nitrato aRN. O estresse hídrico induziu um acréscimo expressivo nas concentrações de ABA, carboidratos solúveis totais, sacarose, teores de amônio, teores de aminoácidos, prolina e glicina betaina esses resultados foram mais expressivos nas plantas sob deficiência hídrica, com valores expressivos no 30º dia do experimento, as plantas sob alagamento apresentaram resultados semelhantes às submetidas a deficiência hídrica. A suspensão da irrigação, bem como, o alagamento durante 30 dias, foi suficiente para alterar e provocar um decréscimo nas rotas metabólicas bem como no metabolismo do nitrogênio das plantas jovens de andiroba. O tempo de suspensão do estresse hídrico não foi o suficiente para a espécie retomar os valores iniciais de algumas variáveis analisadas, contudo, as variáveis teores de sacarose, teores de amônio livre e aminoácidos solúveis totais, o período de suspensão do estresse foi o suficiente para que houvesse a retomada dos seus valores iniciais A andiroba é satisfatoriamente tolerante ao estresse hídrico nesse tratamento, porém não apresenta uma rápida recuperação após a suspensão do estresse hídrico, apresentando maior sensibilidade à deficiência hídrica.