Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Andrade, Caio Viana |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/129603
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Resumo: |
O comportamento litigioso dos participantes das audiências autocompositivas judiciais e o despreparo socioemocional dos terceiros facilitadores em lidar com esse tipo de comportamento são fortes entraves enfrentados durante a prática dos métodos adequados de resolução de conflitos. Diante desse contexto, pesquisou-se sobre a Comunicação Não Violenta (CNV), modelo comunicacional que permite minimizar resistências, posturas defensivas e reações violentas, a fim de verificar se e em que medida o uso e o conhecimento dessa abordagem pelos mediadores pode interferir positivamente na qualidade e no resultado das audiências judiciais de mediação. Com esse fim, fez-se necessário, ao longo de três capítulos: 1) identificar qual a pertinência da CNV frente às principais dificuldades enfrentadas pelo Tribunal Multiportas brasileiro; 2) estudar sobre o que consiste a CNV e se ela é, de fato, compatível com a dinâmica da mediação de conflitos; 3) avaliar empiricamente os possíveis efeitos da CNV nas audiências judiciais de mediação. Para cumprir com esses objetivos, realizou-se, inicialmente, pesquisa bibliográfica e documental com base em livros acadêmicos, artigos de periódicos científicos, dissertações, teses e legislações que versavam sobre temas como Tribunal Multiportas, métodos adequados de resolução de conflitos, relevância dos terceiros facilitadores, CNV e ferramentas autocompositivas. Realizou-se, em seguida, pesquisa de campo por meio da aplicação de questionários, intervenção quase-experimental e observações participantes e comparativas de audiências judiciais de mediação do Centro Judiciário de Soluções de Conflitos e Cidadania (CEJUSC) de Fortaleza. Por fim, procedeu-se com pesquisa documental, servindo-se de índices de acordos e pesquisas de satisfação cedidos pela instituição pesquisada. Concluiu-se que o conhecimento e o uso dos elementos da CNV pelos mediadores pode interferir positivamente na atuação desses profissionais e no comportamento dos participantes das audiências judiciais de mediação, uma vez que essa abordagem oportuniza um maior aprofundamento na dimensão socioemocional dos conflitos geridos e uma maior conexão entre os conflitantes. Palavras-chave: Comportamento litigioso; Despreparo socioemocional; Terceiros facilitadores; Mediação de conflitos; Comunicação Não Violenta. |