Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Silva, Jordânya Alves e |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/126827
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Resumo: |
Introdução. Os serviços de saúde em seus diversos níveis de atenção adotaram protocolos diferenciados de tratamento para a COVID-19 de acordo com o nível de complexidade do serviço. Ressalta-se a importância de avaliar o tratamento farmacológico dispensado às pessoas com diagnóstico clínico-epidemiológico ou laboratorial de COVID-19, bem como o acesso aos medicamentos propostos e sua associação com o desfecho da doença no contexto de uma pandemia. Objetivo. Caracterizar o tratamento farmacológico prescrito aos pacientes com COVID-19 na primeira onda da doença no Estado do Ceará. Método. Estudo transversal, cuja coleta de dados foi pública nas redes sociais Whatsapp e Instagram, direcionada à população do Estado do Ceará com um tempo determinado, concluído em 72 horas. As associações entre as variáveis foram verificadas por meio do Teste do Qui-quadrado. A magnitude da associação entre variáveis explicativas e desfecho foi expressa em estimativas pontuais e intervalares de Razão de Prevalência (RP). Para obter estimativas da RP ajustadas para variáveis de confusão, foi realizada a análise multivariada, por meio do modelo de regressão de Poisson. Resultados. A azitromicina encontra-se no topo da lista de prescrições, indicada para o uso em 52,4% (n = 307). A existência de sintomas foi associada significativamente à prescrição de azitromicina (p < 0,001), utilizada em 99,3% dos sintomáticos (n = 305), com RP = 1,09 (IC 95% = 1,05 ¿ 1,13), seguida dos corticoides (p = 0,017), utilizados em 99,2% dos sintomáticos (n = 130), com RP = 1,05 (IC 95% = 1,02-1,08), e dipirona (p = 0,045), utilizada em 100% (n = 70) dos que tiveram sintomas. Quando avaliado o uso de medicamentos entre os participantes hospitalizados a hidroxicloroquina teve maior prevalência. Conclusão. Dentre as medicações, a azitromicina foi a mais utilizada entre os avaliados da pesquisa, seguida de corticoide e dipirona. Com relação aos que figuram com maior gravidade clínica, a associação de uso de medicamentos foi para ivermectina, corticoides e hidroxicloroquina. Descritores. Infecções por coronavírus. Tratamento Farmacológico. Estudo Transversal. |