COVID-19 entre profissionais de saúde bucal do setor público durante a primeira onda na cidade de Fortaleza-CE

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Escócio, Lorena Leite Mendonça
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/126088
Resumo: A pandemia Covid-19 evidenciou fragilidades da saúde pública e a grande exposição dos profissionais de saúde bucal, levando inclusive ao decreto que proibiu seu exercício, mantendo apenas na esfera pública. O presente estudo objetivou investigar a contaminação por Covid-19 entre profissionais de saúde bucal do setor público durante a primeira onda na cidade de Fortaleza-Ce. Através de questionário online, com o público alvo composto por profissionais da saúde bucal que atuam no setor público. A associação entre variáveis foi verificada por meio do teste Qui-quadrado e do Teste exato de Fisher adotando-se o nível de significância p<0,05. Com amostra constituída por 192 profissionais, teve maior participação de cirurgiões dentistas com (72,4%) e com (78,1%) do sexo feminino. Foram prevalentes profissionais que atuam na Unidade Básica de Saúde com (69,8%) e carga horária superior a 20h (84,4%). Dentre os participantes (22,4%) testaram positivo para COVID-19, sendo (93%) sintomáticos mas sem necessidade de internação ou tratamentos invasivos. Pode se concluir a importância do protocolo de paramentação e desparamentação, as alternativas terapêuticas medicamentosa demonstraram controvérsia sobre sua eficiência e alta transmissibilidade dos profissionais contaminados com seus contatos intradomiciliares. A prevalência de profissionais de saúde bucal que atuaram na assistência, inclusive durante o decreto, foi inversamente proporcional a exposição com o vírus, visto que 76,7% destes possuíam residentes em suas casas positivos para Covid-19. Palavras-chaves: Covid-19; Odontologia; Epidemiologia.