Resiliência entre profissionais de saúde brasileiros durante a primeira onda da pandemia da COVID-19

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Leoni, Pedro Henrique Tertuliano
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22132/tde-31082023-084915/
Resumo: Resultados: Dentre os 9.945 profissionais de saúde brasileiros observa-se que aqueles do sexo feminino e na faixa etária de 18 a 30 anos tem uma menor chance de apresentar uma forte resiliência. Enquanto os da região Nordeste e da região Norte, profissionais de saúde psicólogos e profissionais de saúde que tem filhos possuem chances aumentada para apresentar uma forte resiliência durante a pandemia de COVID-19. Introdução: A sociedade vivenciou um cenário pandêmico alertado em 31 de dezembro de 2019, ocasionado pelo Novo Coronavírus. Considerando o contexto vivenciado é necessário direcionamento a processos de enfrentamento, como a resiliência que surge como comportamento de resistência ao estresse e se relaciona a processos de recuperação e superação. Objetivo: Analisar os níveis de resiliência entre os profissionais de saúde brasileiros e sua associação com dados sociodemográficos. Métodos: Estudo transversal e analítico, de abordagem quantitativa, desenvolvido segundo inquérito on-line. Os profissionais brasileiros foram recrutados utilizando uma adaptação do método Respondent Driven Sampling ao ambiente virtual, o aplicativo utilizado foi o WhatsApp no período de 01 de outubro a 31 de dezembro de 2020. O instrumento utilizado foi a Escala Breve de Coping Resiliente, o instrumento é validado para a língua portuguesa e é composta por quatro itens. As opções de resposta estão distribuídas em uma escala do tipo Likert, é uma escala unidimensional de autorresposta. Os dados foram analisados no programa estatístico SPSS versão 20.0. Conclusões: No que tange os níveis de resiliência a 8.055 profissionais de saúde foram classificados para uma baixa resiliência, o que infere em mudanças comportamentais, em crenças e alterações de humor dos profissionais, se tornando uma questão de relevante importância para o cuidado com indivíduos que sofreram mudanças em seu funcionamento biopsicossocial podendo refletir no futuro, necessitando assim da reestruturação dos serviços de saúde com foco no acolhimento e cuidado na promoção de saúde mental.