Autopercepção da saúde bucal de idosos sob reabilitação oral protética

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Freitas, Sandy Kaena Soares de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/118058
Resumo: Introdução. Considerando a saúde bucal como determinante da qualidade de vida, uma saúde bucal ruim pode influenciar negativamente na saúde geral e no bem-estar, em razão das perdas das funções do sistema estomatognático, como mastigar, deglutir e conversar, além de aspectos de estética e socialização. Objetivo. Avaliar a autopercepção da saúde bucal relacionada à qualidade de vida de idosos em decurso de reabilitação oral protética, atendidos nos Centros de Especialidades Odontológicas (CEO) do município de Fortaleza/CE. Metodologia. Pesquisa quantitativa, descritiva e analítica com 243 idosos em atendimento na especialidade de prótese dos CEO. Os dados foram coletados no período de novembro de 2016 a março de 2017 por meio de questionário com indicadores sociodemográficos, condições de saúde, desconforto bucal, uso e necessidade de prótese dentária e a aplicação do índice GOHAI. Para a análise dos indicativos foi utilizado o software SPSS 23.0. Resultados. Fizeram parte do estudo 243 idosos com idade de 60 a 91 anos, média de 68,9 ±7,05 anos. Houve predominância da faixa etária de 60 a 69 anos (151; 62,1%), sexo feminino (180; 74,1%), idosos que não trabalhavam (175; 72,0%), renda mensal de até um salário-mínimo (177; 72,8%) e escolaridade de até nove anos de estudo (146; 60,1%). Para 200 idosos (82,3%) a saúde estava excelente ou razoável, 191 (78,6%) a consideraram igual, ou melhor, quando comparada ao ano anterior, e 207 (85,2%) exibiam doença sistêmica. Todos os participantes da pesquisa necessitavam de tratamento reabilitador e, desses, 169 idosos (69,5%) faziam uso de algum tipo de prótese, em pelo menos um dos arcos dentários. Quanto à autopercepção da saúde bucal, a maioria dos idosos (127; 52,3%) obteve uma pontuação baixa no índice GOHAI. Relativamente às três dimensões desse instrumento, a mais afetada foi a de teor psicossocial, em que 160 participantes (65,8%) tiveram pontuação baixa. Na análise conjunta de todas as variáveis com o índice GOHAI, após o ajuste do modelo, pela Regressão de Poisson, permaneceram significantes as variáveis: usa prótese (p=0,002), dificuldade para mastigar e engolir os alimentos (p<0,001) e sensação de queimação na boca (p=0,006). Conclusão. Conhecer a autopercepção da saúde bucal relacionada à qualidade de vida de idosos sob reabilitação dentária e seus fatores associados contribui para a orientação de estratégias de planejamento e promoção da saúde bucal direcionadas para uma melhor qualidade de vida das pessoas idosas.