Autopercepção da saúde bucal: usuários de prótese com mais de 50 anos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: MENEZES, Tássio de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: UNIVERSIDADE CESUMAR
Brasil
Promoção da Saúde (Mestrado)
UNICESUMAR
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/5989
Resumo: O Brasil passa, atualmente, por um processo de transição demográfica, em que aqueles indivíduos nascidos no período pós-Segunda Guerra Mundial e nas décadas 1950, 1960 se tornam idosos. Devido às condições sociais, econômicas, culturais e de acesso aos serviços de saúde que vigoraram por muitas décadas no país, atualmente, muitos brasileiros são usuários de prótese dentária. Essa população, muitas vezes, não tem a real percepção de suas condições bucais, o que pode lhe acarretar consequências adversas. A presente pesquisa teve como objetivo principal analisar a autopercepção de usuários de prótese dentária com mais de 50 anos de idade, quanto às condições de saúde bucal, e avaliar a associação com fatores clínicos, subjetivos, sociodemográficos e econômicos que podem interferir nessa percepção. Esta pesquisa de cunho qualitativo/quantitativo e transversal efetivou-se por meio do instrumento Geriatric Oral Health Assessment Index (GOHAI), sendo que duas questões fechadas abordaram a autopercepção da saúde bucal, além do questionário sociodemográfico. A análise clínica foi realizada por meio de Raio-X panorâmico, submetido ao índice de Dentes Cariados Perdidos e Obturados – CPOD. Um total de 44 indivíduos participou da pesquisa, desdentados totais ou parciais. A média do índice foi de 17,18 pontos. Observou-se que existe uma relação entre esse fator socioeconômico e a autopercepção da saúde bucal constatada como ruim. Verificou-se que os participantes da pesquisa possuem uma autopercepção condizente com suas condições de saúde bucal ruim. Isso demonstra que ter mais conhecimento sobre a saúde bucal potencializa a promoção da saúde para a população estudada, na perspectiva interdisciplinar. Os resultados sugerem a necessidade do estabelecimento de políticas locais de saúde bucal, voltadas para a promoção da saúde, focadas na prevenção da cárie dentária e do edentulismo.