Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Juliano Mendes de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Programa de Pós-Graduação em Letras. Departamento de Letras, Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal de Ouro Preto.
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/2925
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Resumo: |
Este trabalho oferece argumentos teóricos e reflexões práticas que fundamentam a adaptação artística de obras não dramáticas para sua encenação teatral como obra de arte em si. Para tanto, define a adaptação como um processo normalmente dividido em três textos distintos: a obra adaptada, denominada T1; o texto-adaptação, T2; e o produto adaptação, T3. A fundamentação teórica da pesquisa realizada foi composta pela Teoria da Adaptação, por alguns apontamentos da Teoria da Tradução – em especial, da tradução intersemiótica – e pela Semiologia Teatral. Em um primeiro momento, apresentam-se conceitos norteadores desse processo, para se entender a adaptação como um todo articulado. Propõe-se, então, a metáfora lastro, como uma regulação específica da adaptação de obras não dramáticas para o teatro. Em seguida, apresenta-se o Diagrama Geral das Adaptações, uma ilustração desse processo. Após, analisase cada um dos componentes desse processo, individualmente, para se traçar um panorama específico, com referenciais teóricos e práticos que fundamentam sua proposição. Por fim, analisam-se três montagens teatrais elaboradas a partir de obras não dramáticas pelo Grupo Residência, núcleo de pesquisa cênica de Ouro Preto, a saber: Os Cadernos (2001), elE, o Outro (2002) e Rato do Subsolo ou o Ódio Impotente (2009). Como resultado, o processo de adaptação de obras não dramáticas para o teatro é apresentado como uma atividade viva, necessariamente criativa, e não subordinada a um texto de origem. |