Caracterização e influência da brisa do rio Tapajós sobre dados meteorológicos na Floresta Nacional do Tapajós

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: SILVA, Raphael Pablo Tapajós lattes
Orientador(a): SILVA, Rodrigo da lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Oeste do Pará
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Sociedade, Natureza e Desenvolvimento
Departamento: Instituto de Biodiversidades e Florestas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufopa.edu.br/jspui/handle/123456789/89
Resumo: O presente estudo ressalta a importância de pesquisas sobre os processos ocorrentes na Camada Limite Atmosférica (CLA) na Amazônia, mais especificamente na região do Baixo Tapajós, levando em consideração o processo de Brisa do Rio Tapajós (BRT). Para entender a caracterização da circulação local e mecanismos de funcionamento da BRT, fez-se uso de dados das redes de estações, torres, satélites e também de campanhas de sondagem da baixa troposfera. Para verificar as influências da brisa sobre a Floresta Nacional do Tapajós (FNT), analisou-se a componente zonal u do vento para classificar dias com e sem ocorrência de BRT, e também a comparação desses dias sobre as medidas feitas no site Km67. Os resultados apontam para ocorrência de quase 50% de dias com BRT sobre a FNT, e que esta apresenta um ciclo diurno que pode alcançar em média 20 Km de extensão e até cerca de 1 Km de altura. A ocorrência de BRT foi relacionada com a diferença de pelo menos 1!C entre as superfícies do rio e floresta para ocorrer, de acordo com imagens de satélites. Foi verificado uma alta correlação da ocorrência de brisa com o aumento de umidade, sobre FNT. Já a diminuição de temperatura, nos dias com BRT, não são tão visíveis de maneira geral, porém foram apresentados casos que há a diminuição de até cerca de 5!C devido a BRT. Com relação a radiação, no Km67, não foram observadas grandes mudanças quanto no Km83, o que deve indicar a formação de nuvens mais densas ao Sul do Km67, e por isso pode estar relacionada à distribuição de chuva durante a tarde e início da noite sobre a FNT. O fluxo de calor latente, não foi influenciado pela BRT, já o fluxo de CO2 indica menor absorção durante dias com BRT, para o período chuvoso.