Estudo da camada limite noturna na interface Rio-Floresta

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: SILVA, Raphael Pablo Tapajós lattes
Orientador(a): SILVA, Rodrigo da
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Oeste do Pará
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Recursos Naturais da Amazônia
Departamento: Instituto de Engenharia e Geociências
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufopa.edu.br/jspui/handle/123456789/338
Resumo: O presente estudo ressalta a importância de se estuda a Camada Limite Atmosférica (CLA) na Amazônia, mais especificamente a Camada Limite Noturna (CLN), ressaltando a importância do comportamento da CLA na interface Rio-Floresta. A caracterização, através de sondagens realizadas com balão cativo no lado leste do Rio Tapajós, mostrou que não há grandes variações de noite para noite. Porém, quando dias chuvosos, os valores da Temperatura Potencial diminuem de 0,5 a 1,5°C e aumento na umidade específica de 0,5 a 1,5g/Kg. A altura da CLN, estimada a partir dos perfis de Temperatura Potencial (critério 1) e Temperatura Potencial Virtual (critério 2), apresentam valores bem próximos, variando de 50 metros no início da noite até próximo a 200 metros no inicio da manha. As condições de estabilidade estática e dinâmica apresentaram-se de forma similar, com uma camada estável em torno de 150 metros durante a noite. A partir dos dados da estação meteorológica foi possível verificar a variação climática para área de estudo, mostrando que existem diferenças nos valores totais de chuva comparando com os valores para a região visinha. Observou-se também, que 30% de 281 dias analisados de 2011 apresentam brisa de rio com mais de duas horas de duração e em 50% dos dias a canalização do vento no sentido Norte-Sul devido à topografia da região. Sondagens feitas em horários específicos, que ocorreram brisa do rio, mostraram as diferenças entre as características atmosféricas nos níveis em que os dados são referentes à brisa de rio e brisa de floresta, ressaltando a complexidade em se estudar física da atmosfera na interface rio-floresta.