Aspectos epidemiológicos da tuberculose nas aldeias indígenas do Mato Grosso do Sul

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Marques, Ana Maria Campos
Orientador(a): Cunha, Rivaldo Venâncio da
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/1447
Resumo: O objetivo geral da pesquisa é descrever os aspectos epidemiológicos da tuberculose nas aldeias indígenas de Mato Grosso do Sul após a implantação do Subsistema de Saúde Indígena. A autora fez um estudo retrospectivo dos casos de TB obtidos a partir do banco de dados do DSEI-MS/FUNASA. constituído dos casos notificados e registrados no livro "Registro e Controle do Tratamento dos Casos de Tuberculose" dos Polos Base de Saúde Indígena. Para a análise espacial, a autora vetorizou os limites dos municípios, importando os dados de tuberculose para o banco de dados. A partir da planilha de dados fez o processamento gráfico, onde os municípios foram agregados para formar o polo correspondente. Para a exibição dos dados criou, gradientes de cor no Freehand, cada gradiente representando uma intensidade diferente de incidência, percentagem ou número de casos. Foram notificados, em média, 158 casos anuais, estimando-se um coeficiente de incidência de 275 casos por 100 mil habitantes/ano, em média. Quanto ao resultado de tratamento observou-se taxas de cura de mais de 80% que estão acima da taxa nacional de 72%, em 2004, e uma taxa de abandono, em média, de5,1% . O coeficiente médio estimado de mortalidade anual foi de 15 óbitos/100 000habitantes e a letalidade foi da ordem de 5%. Em conclusão, a tuberculose ainda constitui grave problema de Saúde nessa população, apesar de manter uma queda da taxa de incidência de, em média, 18% ao ano desde a implantação do subsistema de Saúde Indígena.