Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Cunha, Eunice Atsuko Totumi |
Orientador(a): |
Costa, Izaías Pereira da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/1705
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Resumo: |
A tuberculose é uma doença infectocontagiosa com diagnóstico laboratorial conhecido há mais de 100 anos. Embora o tratamento permita cura em quase 100% dos casos, continua sendo um grande problema de saúde pública no mundo. Em Mato Grosso do Sul, sua incidência é próxima à média nacional (37,9/100 000 hab.), mas na população indígena a incidência em 2010 alcançou 199,8/100 000 hab. Este estudo avaliou, quanto à resistência a drogas antituberculose, isolados colhidos no período de 2000 a 2008 na população indígena e não-indígena de Mato Grosso do Sul. Constatou-se resistência às drogas antituberculose em 17,4% e multidrogarresistência em 3,7%, índice este maior que o estimado para o Brasil (1,4%). Considerando-se apenas a população indígena, constatou-se resistência em 4,63% e a multidrogarresistência inferior a 1%. A análise dos perfis por RFLP permitiu diferenciar transmissão recente e infecção endógena. Foram analisadas 149 amostras, sendo excluídos três isolados que apresentavam menos que seis bandas e 18 por serem repetidos. Encontraram-se clusters entre indígenas e não-indígenas envolvendo 77 isolados (59,6%). Foram considerados não-cluster 29 isolados. Os perfis únicos totalizaram 22 amostras. Foram identificadas duas famílias de isolados em cluster ao longo de 12 anos, todos do município de Amambai, cuja população indígena é de cerca de 12 000. Os resultados obtidos caracterizam transmissão recente e também infecção endógena, reforçando a importância do diagnóstico precoce e da continuidade da quimioprofilaxia. |