Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Palmieri, Josaine de Sousa |
Orientador(a): |
Silva, Iandara Schettert |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/352
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Resumo: |
O objetivo deste estudo foi propor modelo experimental de carcinogênese induzida por benzopireno. Para tanto, foi realizada aplicação subcutânea, na proporção de 9 mg/kg, de (B[a]P), um hidrocarboneto amplamente conhecido por seu poder de indução tumoral. Após a realização do estudo para verificação do grau de proliferação celular em cada um dos órgãos atingidos pelo B[a]P (pele, fígado e pulmão), foi feita a análise histológica pela coloração de hematoxilina e eosina (H.E). Foram utilizados 18 exemplares, machos, adultos, com peso variando de 150 a 200g; divididos em dois grupos (controle e teste), cada um com nove animais. Após procedimento experimental, foram submetidos a eutanásia com 15,30 e 45 dias. As peças foram cortadas e coradas por H.E e submetidas à análise macroscópica e microscópica. Em todos os grupos observou-se a presença de alterações inflamatórias, porém a análise do tecido pulmonar dos grupos experimentais revelou alterações hiperplásicas de BALT. Concluiu-se neste estudo que a injeção subcutânea de benzopireno é um método de fácil realização e pode constituir um modelo adequado de carcinogênese e que no pulmão ocorreu lesão précarcinogênica. Hiperplasias nodulares de BALT são consideradas por alguns autores como possíveis lesões pré-carcinogênicas e sugerem que a injeção subcutânea possa constituir um modelo adequado quando utilizadas doses maiores e períodos de observação mais prolongados. As principais alterações secundárias foram encontradas na pele, com ulceração, vasos neoformados, exsudação, infiltrado celular; no fígado, com congestão vascular, tumefação celular, exsudação e fibras irregulares; e no pulmão, com congestão vascular. |