Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Cardoso, Andréia Insabralde de Queiroz |
Orientador(a): |
Brustoloni, Yvone Maia |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/1846
|
Resumo: |
Introdução: A quantificação da densidade parasitária é importante para o melhor entendimento dos parâmetros imunológicos, clínicos e terapêuticos em um processo infeccioso. Apesar de a leishmaniose visceral (LV) ser comum na faixa etária pediátrica, existe escassez de informações sobre a magnitude da infestação parasitária em crianças com LV. Objetivo: analisar a densidade parasitária da medula óssea de crianças com LV, relacionando-a com aspectos clínicos, laboratoriais e de tratamento. Material e métodos: realizou-se uma releitura de lâminas de aspirado medular obtidas por ocasião da internação de crianças com LV em um hospital universitário de referência, classificando-se a densidade parasitária em graus variando de 1+ a 6+ e relacionando-se esta aos dados obtidos dos prontuários. Resultados: 109 crianças tiveram suas lâminas de esfregaço delgado de aspirado medular analisadas. A maioria (62,4%) apresentou densidade parasitária classificada em graus 1+ e 2+. A densidade parasitária foi maior naquelas com risco nutricional ou peso baixo/ desnutrição, com baço maior que 10 cm, nas que receberam anfotericina B como primeira escolha e nas que necessitaram uso prolongado (>28 dias) de antimoniato de N-metilglucamina. Detectou-se a presença de 7,3% de crianças altamente parasitadas (grau 5+). Discussão: A maioria das crianças com LV exibiram grau de parasitismo medular não muito elevado, o que poderia constituir um dos fatores que explicam a boa resposta ao tratamento com antimoniato de N-metilglucamina (94,1%). Nos pacientes com carga parasitária elevada (5+), tratamento mais prolongado (até 40 dias, para aqueles utilizando antimoniato de N-metilglucamina) pode ser necessário para a obtenção da cura clínica. Conclusão: a determinação da carga parasitária em crianças antes do início do tratamento permite a identificação do grau de parasitismo podendo auxiliar na decisão do tempo adequado de tratamento. |