Comparação entre os métodos de ELISA - Antígeno total e ELISA - Ligante de Fucose e Manose em cães sintomáticos e oligossintomáticos para leishmaniose visceral

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Cândido, Teresinha Cristina [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/92184
Resumo: A Leishmaniose visceral canina (LVC), conhecida como calazar, é uma antropozoonose endêmica no Brasil, causada pela Leishmania L. chagasi. O teste sorológico de ELISA tem sido empregado na rotina de inquéritos epidemiológicos e no auxílio diagnóstico clínico de cães suspeitos. O método de ensaio imunoenzimático em fase sólida (ELISA) usando o antígeno total de Leishmania L. chagasi (ELISA-AgT), assim como, o ELISA - Ligante de Fucose e Manose (ELISA-FML), tem demonstrado boa sensibilidade e especificidade para detectar a doença em cães assintomáticos e oligossintomáticos. O presente trabalho teve como objetivo comparar dois antígenos pelo método de ELISA no sorodiagnóstico de cães naturalmente infectados pela LVC, positivos no exame parasitológico, e agrupados em: grupo sintomático e, grupo oligossintomáticos, tendo como grupo controle cães de área não endêmica. Nos animais oligossintomáticos, a sensibilidade observada para ELISA-AgT foi de 86,7%, já para o método ELISA-FML apresentou valor de 90%. A especificidade foi de 100% no método de ELISA-AgT e 96,7 % para o ELISA-FML. Nos animais sintomáticos, a sensibilidade e especificidade para o ELISA-AgT foram de 90% e 93,3%, respectivamente; já o método de ELISA-FML apresentou sensibilidade e especificidade de 86,7% e 96,7%. No teste ELISA-AgT o valor preditivo positivo foi de 93,1% nos sintomáticos e 100% nos oligossintomáticos, enquanto que nos animais submetidos ao teste ELISA-FML, foi observado 96,3% para os sintomáticos e 96,4% para os oligossintomáticos. O índice Kappa foi utilizado para medir o grau de concordância real entre os dois métodos imunoenzimáticos empregados e o exame parasitológico direto, mostrando boa concordância entre os métodos realizados.