Associação de reações adversas a medicamentos antituberculose com a qualidade de vida em pacientes internados em hospital de referência terciária de Minas Gerais
Ano de defesa: | 2016 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/BUOS-AJ8P5H |
Resumo: | Estimar a frequência das Reações Adversas a Medicamentos (RAM) antituberculose de pacientes em tratamento da Tuberculose (TB) e sua associação com a qualidade de vida (QV). Foi realizado estudo transversal com 73 pacientes internados em um hospital de referênciaterciária de Minas Gerais. As variáveis independentes foram as características sociodemográficas, clínicas, comportamentais, perfil farmacoterapêutico e RAM, obtidas com a resposta do paciente a dois questionários padronizados e a QV avaliada com o questionárioWHOQOL-Bref. Realizaram-se as análises descritivas das RAM e demais variáveis independentes (sociodemográficas, comportamentais, clínicas e perfil farmacológico) e as análises univariada e multivariada para investigar a associação entre a QV global e essas variáveis, nas quais se considerou aquelas com p0,20 e p<00,5 respectivamente.Calculou-se ainda o coeficiente de correlação entre os domínios físico, psicológico, relações sociais e ambiente com a QV global através do coeficiente de correlação de Spearman. Todos ospacientes relataram a presença de RAM, 76,7% (56/73) apenas RAM menores e 23,3% (17/73) menores e maiores. A queixa mais frequente foi urina vermelha (50/73 - 68,5%), seguida pela disúria e a secura na boca (41/73 - 56,2%). Alteração do esquema de tratamento ocorreu em 17,6% (3/17) pacientes com tipo de RAM menores e maiores. Na análise da QV global pode-se considerar que os pacientes apresentaram boa média de QV (67,3%), sendo as maiores médias nos domínios psicológico e meio ambiente. Foi evidenciada a associação de QV com RAM, além de nível de escolaridade e populações especiais. Pacientes que possuem RAM do tipo menores têm escore de QV global maior quando comparados aos que têm RAM menores e maiores, bem como os pacientes com escolaridade superior e fundamental emrelação aos analfabetos. Dentre os pacientes de populações especiais, os privados de liberdade possuem melhor escore global de QV em relação aos que vivem em situação de rua. |