Abordagem da Hipertensão porta em crianças e adolescentes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Julio Rocha Pimenta
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
UFMG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/BUBD-A72L3E
Resumo: O sangramento de varizes esofágicas é a maior causa de morbimortalidade entre crianças e adultos com doença hepática crônica1. A maioria dos dados sobre a história natural das varizes esofágicas decorrentes de hipertensão porta (HP) é proveniente de estudos em adultos, e são extrapolados para a prática pediátrica. As diferenças fisiológicas entre crianças e adultos podem dificultar a generalização de conclusões de estudos realizados em adultos para a série pediátrica. Enquanto entre os adultos a hipertensão porta é causada basicamente pela cirrose, nas crianças parcela considerável dos casos é representada pela obstrução extra-hepática da veia porta (OEHVP), e em menor proporção a fibrose hepática congênita (FHC - causa pré-sinusoidal de hipertensão porta), ambos com a função hepatocelular preservada. Ao contrário de adultos, em crianças as complicações cardíacas e pulmonares relacionadas com a cirrose estão ausentes, devendo ainda ser considerado que a resposta hemodinâmica ao sangramento ou aos fármacos também pode ser diferenciada entre as faixas etárias 2-6.