Alteridade e diferença em Bernardo Carvalho
Ano de defesa: | 2014 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/ECAP-9H6GKQ |
Resumo: | Este trabalho tem como objetivo analisar o romance Nove noites, de Bernardo Carvalho, tendo como perspectiva o conjunto da sua produção literária. O estudo parte da figuração de estrangeiro realizada por Julia Kristeva em Estrangeiros para nós mesmos, em que, utilizando do conceito de 'estranho', formulado por Freud, afirma não ser possível a completa separação das instâncias do 'eu' e do 'outro'. Assim, a estranheza, representada metaforicamente pelo estrangeiro passaria a se afirmar como condição estruturante do sujeito. Partindo de tal premissa, o objetivo é localizar a literatura de Bernardo Carvalho a partir da relação que a literatura contemporânea apresenta diante da alteridade, em diálogo com as obras de dois filósofos, Emmanuel Lévinas e Jacques Derrida, nas quais são importantes conceitos como 'diferença' e 'tolerância', para, em oposição, chegar à análise dos personagens/sujeitos de Carvalho, cujas marcas identitárias se localizam em um espaço contrário ao proposto por tais filósofos, com o contato com a alteridade se dando através dos signos do desajuste, da incompreensão e do confronto. |