Participación y formación de mujeres más allá de la escuela: experiencias, apropiación y nuevas Identidades
Ano de defesa: | 2011 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/BUOS-8MAHJU |
Resumo: | Esta investigação se propõe a compreender como as mulheres que atuam na Educação Infantil Não Formal vão se constituindo em educadoras, a partir das categorias de participação e formação, e como esta experiência de constituir-se em pode dar forma à construção de novas identidades individuais e coletivas. Para isso, se investigou a experiência de dois grupos de mulheres que formam parte do Programa de Melhoramento de Atenção à Infância (PMI) na Região da Araucanía, Chile, tomando como foco principal de análise a experiência de quatro educadoras que lideram estes grupos. Com base em um referencial teórico que articula a relação entre atores e sistema (TOURAINE, 1993; DUBET, 1994; MELUCCI, 1999, 2001), a investigação procurou identificar um sistema social de ação que permita localizar os atores deste campo educativo e entender como estas mulheres dão sentido às suas ações, a partir da cotidianeidad. Esta investigação, de caráter qualitativo e de cunho etnográfico, utilizou, para a coleta dos dados, a observação participante, o caderno do campo e as entrevistas individuais e coletivas. A análise dos dados revelou que a construção da identidade destas mulheres como educadoras se produz numa permanente tensão entre lógicas de ação heterogêneas e de uma vontade destas mulheres de serem educadoras, o que dá, a esta experiência, um alto sentido de realização. Por sua vez, suas identidades sociais vêm sendo reelaboradas a partir de uma paulatina perda de autonomia grupal dentro de um processo de institucionalização, construindo novas relações de conflito. A investigação pretende aportar uma reflexão ampla que contribua para o desenvolvimento da educação infantil como um campo teórico, onde experiências como as do PMI podem enriquecer este campo, ainda em construção |