Gênese, função e crítica dos valores morais nos textos de 1841 a 1847 de Karl Marx

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1999
Autor(a) principal: Ana Selva Castelo Branco Albinati
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
UFMG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-9NMH6E
Resumo: O objetivo desse trabalho é sistematizar as determinações relativas aos valores morais nos textos de Marx de 1841 a 1847. Para tanto, dividimos essa dissertação em duas partes, cada qual referindo-se a um dos periodos aqui examinados da obra do autor; o primeiro, quecompreende a sua tese doutorai, de 1841, e os artigos da Anedokta e da Gazeta Renana, conjunto que constitui a fase pré-marxiana do autor, marcada por uma reflexão de matriz idealista; e o segundo, que se estende da Crítica da Filosofia do Direito de Hegel, de 1843, àMiséria da Filosofia, de 1847, período no qual Marx realiza as críticas ontológicas da determinação positiva da politicidade, da filosofia especulativa e da economia política, e a partir daí, apresenta os lineamentos básicos de seu pensamento próprio. Acompanhando essatrajetória, é possível constatar que, no primeiro periodo, o autor determina a moralidade como expressão da racionalidade e da liberdade humanas, no interior de uma concepção antropológica racionalista, para no segundo periodo, afirmá-la como integrante do conjunto das formações ideais, uma vez reconhecida a determinação social do pensamento.