As categorias Lebensäusserung, Entäusserung, Entfremdung e Veräusserung nos manuscritos econômico-filosóficos de Karl Marx de 1844
Ano de defesa: | 1999 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/BUOS-9PGLKM |
Resumo: | O estímulo inicial deste trabalho proveio do interesse em averiguar, através da análise imanente dos Manuscritos Econômico-Filosóficos de Marx, a pertinência da proposta interpretativa de Lukács em Para uma Ontologia do Ser Social, onde situa a objetivação e a alienação como um complexo unitário, distinto, no entanto, do fenômeno do estranhamento. Ou seja, Lukács busca diferenciar as categohas Entàusserung e Entfremdung como aparecem nos Manuscritos, ambas traduzidasindistinta e freqüentemente por alienação. A leitura do texto de Marx, entretanto, revelou a necessidade de se considerar também duas outras noções que, como as primeiras, trouxeram embaraços aos tradutores. Trata-se dos termos Lebensàusserung e Veràusserung. Desta forma, o objetivo desta dissertação é verificar se, nos Manuscritos, estas quatro categorias assumem ou não significados distintos, e, no casoafirmativo, qual o sentido de cada uma delas na determinação do processo de constituição e desenvolvimento humano. A propósito, consta em anexo a tradução dos Manuscritos na qual se estabelecem cada um destes termos precisamente como aparecem no originalalemão. No entanto, para se cumprir o objetivo proposto de determinar o sentido destas quatro categorias no devenir humano segundo os Manuscritos, não basta o rigor filológico. É necessário compreender as bases ontológicas sobre as quais se sustenta a argumentação de Marx.Partindo deste entendimento, se pôde verificar que, para Marx dosManuscritos, a alienação e a objetivação não têm conexão necessária, mas contingente. Ou seja, não é possível, a partir do texto marxiano de 1844, situar a alienação necessariamente como momento subjetivo da ação humana, tal como pretendeu Lukács. |