História do Brasil de Murilo Mendes: travessia para o conhecimento

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Neves, José Alberto Pinho lattes
Orientador(a): Miranda, Sonia Regina lattes
Banca de defesa: Gomes, Angela Maria de Castro lattes, Lemos, Daniel Cavalcanti de Albuquerque lattes, Abreu, Marcelo Santos de lattes, Freitas, Maria Teresa Assunção lattes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Educação
Departamento: Faculdade de Educação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/7002
Resumo: HISTÓRIA DO BRASIL DE MURILO MENDES: travessia para o conhecimento diligencia análise à concisa história pátria muriliana, autêntica criação do Modernismo brasileiro, resumida em poesias satíricas e humorísticas, escritas por Murilo Mendes, em 1932, instante de inquietações políticas e culturais no Brasil, pormenorizando estudo sobre a presença do Modernismo e intelectualidade carioca no movimento de formação da identidade nacional e da Nação, nas décadas de 1920 e 1930, observando, em máxime, o caráter de coadjuvante do poeta juiz-forano e do livro História do Brasil, empreendendo responder: que compreensões de história e educação podem ser depreendidas do livro História do Brasil, de Murilo Mendes? De caráter bibliográfico e documental, esta investigação resulta da inquirição dos sentidos possíveis da retórica da história muriliana do Brasil:a interpretação da história atravessada pela dimensão da ironia, compreendendo ironia como potente elemento de insurreição à históriografia oficial, a averiguação das múltiplas temporalidades como vetor de crítica ao presente e, a verificação da história observada de baixo por outros protagonistas, às vezes marginalizados pela história canônica; que conferem à História inovada vitalidade, instituindo-lhe outra perspectiva de exteriorização do tempo que lhe é contemporâneo.