Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Rosa, Débora dos Santos Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/33247
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Resumo: |
O presente projeto tem como intenção investigar o aparecimento do odor1 e quais suas relações possíveis nas obras de Charles Baudelaire e Murilo Mendes para um transbordamento do sujeito poético nas esferas da corporeidade e despersonificação, bem como suas possíveis extensões para a melancolia e a memória e da distinção desta quanto à reminiscência. Propõe-se, deste modo, averiguar como, por meio dos odores, se dão as relações entre o concreto e o abstrato até o ponto de pensar o corporal, o incorpóreo, a vaporização do sujeito e da forma poética e a questão da corporificação do odor, presente em alguns poemas selecionados dos autores citados. Para isto, o conceito de potência de Giorgio Agamben será indispensável. No que se refere à sinestesia será observada não a figura de linguagem, mas o efeito sinestésico-corporal que recuperaria uma imagem da memória a fim de realizá-la, torná-la concreta, por meio da elaboração do que chamaremos de imagens olfativas. Arrematando os tópicos dispostos, este estudo intenta compreender o olfato como potência poética e pensar os caminhos entre memória e reminiscência que levarão, por meio dos odores, o sujeito ao estado melancólico e à busca pela concretização do que faz falta. |