Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Silva, Maria Andréia de Paula
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Orientador(a): |
Pereira, Terezinha Maria Scher
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Banca de defesa: |
Pereira, Maria Luíza Scher
,
Reis, Lívia
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Letras: Estudos Literários
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Departamento: |
Faculdade de Letras
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/3260
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Resumo: |
O presente estudo tem como objeto de análise os livros Nombre falso (1975) do escritor argentino Ricardo Piglia (1940) e O falso mentiroso (2004) do escritor brasileiro Silviano Santiago (1936). Temos por objetivo refletir sobre uma ficção que se constrói em constante diálogo com as posturas teóricas e críticas dos dois autores. As duas obras aqui analisadas permitem uma leitura em contraponto com posições da crítica latino-americana no aspecto da busca de um lugar de enunciação em relação à literatura metropolitana. Nos dois autores, busca-se observar a presença de uma consciência de que há uma falsidade essencial em qualquer representação como tal, e de que é essa falsidade da representação que, uma vez revelada, é a única capaz de, paradoxalmente, preservar a possibilidade da verdade epistêmica através da abertura radical à alteridade que primeiro concede. Nesse sentido, a literatura se vê revestida de gestos escriturais que abolem as fronteiras entre teoria/ ficção, autor/leitor, numa tentativa constante de explorar e aproximar discursos que tradicionalmente estariam separados, tais como as pessoas. Criar origens, eleger precursores, buscar na memória as marcas que possibilitem um discurso sobre o presente são esses os elementos que buscamos nas obras analisadas. |