Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Jesus, Alan Willian de
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Orientador(a): |
Marques, Luciana Pacheco
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Banca de defesa: |
Coelho, Edgar Pereira
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Santos, Núbia Aparecida Schaper
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Educação
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Departamento: |
Faculdade de Educação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/198
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Resumo: |
Buscando refletir o que se passa e o que constitui o ser professor neste movimento que, por opção, aqui chamamos de Mundo Atual Complexo, logo deparamo-nos com os desafios que vêm assolando o tempo presente e que, de alguma maneira, afetam a vida dos sujeitos e também o seu conhecimento e sua maneira de pensar, agir e se sentir no e com o mundo. As escolhas de vida dos sujeitos, diretamente entrelaçadas com a forma como vemos o mundo, mostram-nos sutilmente por onde perpassam os posicionamentos e as relações com o conhecimento que o professor experiencia em seu cotidiano escolar. Suas Narrativas, que carregam em si o seu devir, possibilitam-nos compreendermos, através das experiências de vida, o sentido das situações escolares (CONNELLY; CLANDININ, 2008). Posicionando-se frente à fragmentação do ser e do saber (MORIN, 2007a), cujos processos paradigmáticos que procuraram dominar o ocidente disseminaram uma forma fragmentada de compreender o mundo e o homem, não obstante vemo-la perdurar no cotidiano escolar, uma vez que compreendemos que vida e conhecimento estão extremamente relacionados. Para isso, procuraremos compreender e buscaremos, a partir de uma forma outra de noção de sujeito, isto é, junto às contribuições da noção de sujeito compreendido pelo pensador Edgar Morin, desenvolver reflexões do devir professor e da professora a partir de suas experiências materializadas em sua própria voz e escrita. Assim sendo, nossa inquietação parte da pergunta como o professor e a professora do Ensino Fundamental de Escola Pública vem experienciando o devir professor? Nosso objetivo então é tecer, com as confissões do devir professor, possibilidades de inventar e reinventar um caminho histórico de acontecimentos na docência, que se constitui na relação com devires outros no cotidiano escolar, a fim de que o sujeito professor e professora possa melhor compreender o movimento de seu conhecimento. Nosso referencial teórico está pautado no diálogo com os intercessores Connelly e Clandinin (2008); Edgar Morin (2002a, 2002b, 2003a, 2005a, 2007a, 2007b, 2008b); Larrosa (2004); Marques (2001); Reis (2008) e Rancière (2002). Junto a esse movimento, trazemos a Narrativa como Investigação metodológica, ou melhor, uma Investigação Narrativa (CONNELLY; CLANDININ, 2008). Assim, percebemos que, enquanto Morin (2007a) nos dá a possibilidade de realizarmos uma pesquisa de natureza complexa, ou seja, sem apresentar um caráter julgador do objeto para se chegar a uma verdade, o pesquisador dialoga com o cotidiano, sendo um observador-observado em locus através de metapontos de vista provisórios; a proposta metodológica da Investigação Narrativa nos possibilita valorizar e emergir a subjetividade que habita o cotidiano escolar na tentativa de compreensão da realidade, convidando os investigados a falarem acerca de si próprios, não se limitando à análise de dados (REIS, 2008). |