Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Mendes, Sarah da Silva
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Orientador(a): |
Sousa, Bernadete Maria de
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Banca de defesa: |
Rocha-Barbosa, Oscar
,
Novelli, Iara Alves
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Ciências Biológicas: Comportamento e Biologia Animal
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Departamento: |
ICB – Instituto de Ciências Biológicas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/4468
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Resumo: |
Os filhotes e juvenis de quelônios não apresentam anatomicamente características sexuais secundárias visíveis, não sendo possível diferenciar o sexo através da observação da carapaça. Vários autores defendem a análise histológica como a melhor técnica para se realizar a sexagem de filhotes da espécie Caretta caretta. O objetivo do presente trabalho foi realizar a identificação sexual de filhotes de C. caretta através da morfometria geométrica e da histomorfologia. Foram utilizados 73 filhotes natimortos, coletados em diversos ninhos ao longo da Praia da Guanabara, Anchieta, Espírito Santo, Brasil. Para a análise morfométrica, cada animal teve a carapaça fotografada. Posicionado em decúbito dorsal foram retirados o plastrão, intestino grosso, fígado e bexiga para permitir a visualização das gônadas e rins, que após fotografados foram armazenados em formalina 10% tamponada. Foram utilizados os softwares TPSUtil, TPSDig2, CoordGen, PCAGen e CVAGen para as análises morfométricas. O processamento do material seguiu as etapas convencionais da técnica histológica. Com base na análise de componentes principais (PCA), PC1 explicou 19,83% da variação na carapaça dos filhotes, enquanto PC2 explicou 14,71%. Análise de variáveis canônicas revelou que há uma tendência de dimorfismo sexual entre os filhotes, através da carapaça e que essa pode estar relacionada com o sexo dos exemplares. As gônadas estavam localizadas próximas ao hilo renal, com formato filiforme. Nos ovários foi possível observar um córtex com epitélio cúbico e bem desenvolvido, associado a uma medula desorganizada e rica em matriz intersticial. O córtex dos testículos era composto por uma fina camada de epitélio pavimentoso simples, uma medula muito bem desenvolvida e com pouca matriz intersticial, observando-se vários túbulos seminíferos, nitidamente distinguíveis. Trabalhos realizados com filhotes de tartaruga cabeçuda e outras espécies de quelônios, utilizando a morfometria geométrica, também demonstraram haver diferenças na carapaça que distinguem o sexo de filhotes recém nascidos. As características histológicas identificadas foram semelhantes às encontradas por outros autores. Outros trabalhos defendem que a análise macroscópica é suficiente para identificar o sexo de filhotes de tartarugas, o que foi demonstrado efetivamente para Dermochelys coriacea e Chelonia mydas, mas não foi efetivo para C. caretta. A morfometria geométrica se mostrou uma ferramenta útil, tendo a histomorfometria das gônadas de filhotes de C. caretta, confirmado o dimorfismo sexual apontado pela morfometria geométrica. |