Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Corrêa, Alexandre Augusto Macêdo
 |
Orientador(a): |
Moreira-Almeida, Alexander
 |
Banca de defesa: |
Santos, Franklin Santana
,
Teixeira, Maria Teresa Bustamante
 |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Saúde Brasileira
|
Departamento: |
Faculdade de Medicina
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/4457
|
Resumo: |
A religiosidade tem sido associada à saúde física e mental com especial importância na população idosa. Existe uma carência de estudos abordando os mediadores desta associação, dentre eles o suporte social. Objetivo: Analisar a associação entre dimensões de religiosidade e prevalência de transtornos mentais comuns (TMCs) entre idosos e testar o suporte social como mecanismo explicativo dessa suposta associação. Método: De uma amostra composta pela população idosa de uma região de baixa renda de São Paulo (N =1.980) foram coletados dados sociodemográficos, suporte social, indicadores de religiosidade e prevalência de TMC. Foi utilizada a regressão logística binomial para investigar a associação entre TMC e as três dimensões de religiosidade controlando para as variáveis sócio-demográficas e entre as dimensões de religiosidade e de suporte social. Posteriormente os diferentes tipos de suporte social (apoio recebido de parentes, de amigos, vizinhos e suporte oferecido) foram, primeiro, separadamente, depois em conjunto, incluídos no modelo para avaliar o seu efeito moderador na relação entre TMC e religiosidade. Foi adotado um nível de significância de 5%. Foi também realizado um teste de tendência linear na avaliação da relação entre religiosidade organizacional e TMC. Resultados: 90,7% da amostra considerou-se religiosa. 66,6% Católico. 41,2% freqüentam uma ou mais vezes alguma atividade religiosa semanalmente. 84,1% não freqüentam atividades em nenhuma instituição social. A presença de TMC não foi associada com filiação religiosa mas houve uma tendência a uma correlação inversa com considerar-se religioso (r=-0,04, p=0,06). A prevalência de TMC para os que freqüentam serviço religioso foi aproximadamente a metade (OR entre 0,43 e 0,55, p<0,001) daqueles que nunca freqüentam. Maior freqüência a serviços religiosos também se associou a maiores níveis de suporte social. A associação entre maior freqüência e menos TMC não sofreu alterações relevantes após inclusão das variáveis de suporte social. Conclusão: A amostra apresentou altos níveis de religiosidade, forte associação entre freqüência religiosa e menor prevalência de TMCs, que não foi explicada pelo suporte social. |