Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Gomes, Claudete Imaculada de Souza
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Orientador(a): |
Ferrari, Anderson
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Banca de defesa: |
Rodrigues, Alexandro
,
Castro, Roney Polato de
,
Souza, Marcos Lopes de
,
Rotondo, Margareth Sacramento
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Educação
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Departamento: |
Faculdade de Educação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/6083
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Resumo: |
Os temas relacionados às questões de gênero e sexualidades estão presentes na escola, formando sujeitos e atravessando o fazer docente todo o tempo. A convivência com a necessidade da discussão desses temas me trouxe para este trabalho. Como professora de ciências e biologia, despertou-me a vontade de ouvir docentes de outras áreas e conteúdos, em outros segmentos do ensino público. Esta pesquisa procurou perceber como tem se dado a abordagem dos temas relações de gênero e sexualidades; como a prática docente tem concebido essa temática; e de que maneira se tem discutido as questões nas escolas pesquisadas. Para tal, utilizei um questionário inicial, que me ajudou a definir as escolas campo e os participantes do segundo momento da pesquisa, na forma de encontros em grupos focais e entrevistas. Para análise das respostas dos questionários e falas, assumi a perspectiva pós-estruturalista de investigação; o que significa dizer que busquei trabalhar com as condições de emergência dos discursos, considerando que somos produtores e produtos deles. Assumindo a importância social da escola como produtora de conhecimentos específicos na construção de saberes por docentes e alunas/os, busquei perceber, através das respostas aos questionários e às conversas que, nas três escolas municipais de Juiz de Fora que receberam a pesquisa, os temas são discutidos de forma individual, partindo da iniciativa e decisão de cada professor/a. As escolas não possuem uma agenda de projetos que privilegiem essa discussão e episódios de preconceitos e discriminações acontecem no cotidiano da escola e podem partir de alunas/os e professores/as; e que os temas não têm sua relevância ainda reconhecida por toda a escola, devido à influência de movimentos conservadores que atuam procurando afastar tais discussões das salas de aula e demais espaços da escola. Conclui-se, temporariamente, este trabalho com a proposta de continuar a escuta dos atores e atrizes que compõem a escola para que possam conhecer melhor os temas em questão e também fazer conhecer mais suas práticas pedagógicas. |