Movimentos de formação docente: relações de gênero e sexualidades em cursos de Licenciatura em Pedagogia de três instituições federais mineiras

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Silva, Apolônia de Jerusalém Ferreira lattes
Orientador(a): Castro, Roney Polato de lattes
Banca de defesa: Ferrari, Anderson lattes, Rotondo, Margareth Aparecida Sacramento, Xavier Filha, Constantina, Souza, Marcos Lopes de
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Educação
Departamento: Faculdade de Educação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://doi.org/10.34019/ufjf/te/2023/00054
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/15402
Resumo: Esta pesquisa teve como objeto de investigação problematizar a formação nas relações de gênero e sexualidades em cursos de Licenciatura em Pedagogia presentes em três instituições federais de ensino superior mineiras, sendo elas: Universidade Federal de Viçosa (UFV), Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) e Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), a partir de rodas de conversa com estudantes e entrevistas com os(as) coordenadores(as) desses cursos. Por meio de aproximações com as perspectivas pósestruturalistas das relações de gênero, sexualidades e educação, bem como com os estudos Foucaultianos, tomo como questão que orienta este trabalho: o que dizem estudantes dos cursos de Licenciatura em Pedagogia de três universidades federais mineiras sobre a problematização das relações de gênero e sexualidades em sua formação? Nesta tese, demonstro que a formação docente é marcada por um processo de construção de sujeitos e subjetividades, em que as estudantes são subjetivadas a partir dos discursos de gênero e sexualidades que as atravessam e as constroem enquanto docentes. Subjetividades construídas em determinados contextos e tempos históricos. Processos que possibilitam aos sujeitos colocar sob suspeita seus pensamentos e atitudes, a fim de suscitar mudanças. Logo, a experiência da formação docente enquanto tecnologia de subjetivações possibilita que as estudantes repensem os seus modos de ser e agir, permitindo incômodos e questionamentos, além de construir narrativas marcadas por processos de experiências e de constituição de si mesmas.