As ações avaliativas da mediadora no contexto familiar judicial

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Sant'Anna, Priscila Fernandes lattes
Orientador(a): Gago, Paulo Cortes lattes
Banca de defesa: Ladeira, Wânia lattes, Silveira, Sônia Bittencourt lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Letras: Linguística
Departamento: Faculdade de Letras
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/4647
Resumo: O presente trabalho está inserido no panorama da Linguística Aplicada das Profissões (SARANGI, 2006), buscando ultrapassar o cenário acadêmico das universidades e estabelecer relações de contato o estudo da linguagem e os contextos profissionais. Temos como foco o contexto jurídico e a profissão do mediador. Nesse sentido, empreendemos nosso estudo de natureza qualitativa e interpretativa com base em dados de mediação endoprocessual, gerados em uma vara de família do estado do Rio de Janeiro. Em nossa pesquisa, contamos com a colaboração da mediadora do caso na discussão e interpretação dos dados o que confere um caráter colaborativo (SARANGI, 2001) ao trabalho. Quanto ao método de pesquisa escolhido, utilizamos o estudo de caso, através do qual baseamos nossa análise em investigações detalhadas de um fenômeno, em um cenário específico. Diante desse contexto institucional, buscamos mapear e descrever as ações avaliativas da mediadora, uma vez que nos manuais jurídicos postula-se que o mediador deve ser um terceiro neutro e imparcial, não devendo manipular a argumentação (SALES, 2004). Entretanto, olhando para dados reais de mediação, constatamos ações avaliativas (GOODWIN e GOODWIN, 1992) da mediadora, o que a rigor não “deveriam” ocorrer, pois avaliar envolve emitir opinião ou juízo de valor (LINDE, 2007). Por fim, nossa perspectiva de trabalho é a de fala-em-interação que tem, nos turnos de fala e nas transcrições, a base analítica para se falar do comportamento do mediador.