[pt] NARRATIVAS DE AGENTES COMUNITÁRIAS DE SAÚDE E DE MORADORES DE VILA ROSÁRIO: PRÁTICAS PROFISSIONAIS E DISCURSIVAS NO ATENDIMENTO À TUBERCULOSE
Ano de defesa: | 2013 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=21435&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=21435&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.21435 |
Resumo: | [pt] O presente estudo foca a coconstrução de narrativas de agentes de saúde do Instituto Vila Rosário e moradores atendidos no tratamento à tuberculose na região de Vila Rosário em Duque de Caxias, Rio de Janeiro. O objetivo consiste em investigar o papel destas narrativas nas interações. A pesquisa tem o apoio da FAPERJ e está vinculada aos projetos de pesquisa Vila Rosário: Práticas discursivas da comunidade e representação social na prevenção e educação no combate à tuberculose e Vila Rosário: o discurso institucional e profissional na prevenção e educação no combate à tuberculose. A pesquisa é de abordagem qualitativa e interpretativa, com orientação teórica da Sociolinguística Interacional, Análise da Narrativa e de teorias sobre agência e performance. A metodologia de pesquisa é de cunho etnográfico, com orientações da microanálise. Os dados do corpus de análise foram gerados em reuniões de trabalho no Instituto Vila Rosário e em acompanhamentos de visitas feitas pelas agentes aos moradores, com gravações em áudio e notas de campo. Os resultados da análise das narrativas das agentes apontam para performances elaboradas, narrativas partilhadas, agentividade através do fazer e tensão entre o tratamento da tuberculose e a realidade social dos moradores. As narrativas dos moradores, coconstruídas com as agentes, também indicam agentividade, mas com passividade e subordinação, e o não-acesso ao tratamento à tuberculose como mais um dos muitos problemas que enfrentam. O trabalho busca contribuir com estudos sobre comunidades carentes e doenças, salientando a importância das narrativas como ferramenta de análise e reflexão. |