As versões de Numa e a ninfa e o intermediário Aventuras do Dr. Bogóloff: palco de exibição literária do escritor Afonso Henriques de Lima Barreto

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Bartels, Mirian lattes
Orientador(a): Mendes, Moema Rodrigues Brandão lattes
Banca de defesa: Silva, Maria Andréia de Paula lattes, Silva, Anderson Luiz da lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora (CES/JF)
Programa de Pós-Graduação: -
Departamento: -
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/6534
Resumo: Numa e a ninfa, obra do escritor pré-modernista Afonso Henriques de Lima Barreto, foi publicada em 1915, tendo como alicerces o conto homônimo “Numa e a ninfa” e Aventuras do Dr. Bogóloff, publicados em 1911 e 1912, respectivamente. Esta dissertação foi desenvolvida sob distintos olhares, que, entretanto, inter-relacionam-se: o primeiro olhar, fundamento desta pesquisa, volta-se para a teoria da transtextualidade de Gérard Genette: Numa e a ninfa, o romance, é hipertexto, enquanto os demais “Numa e a ninfa”, o conto, e Aventuras do Dr. Bogóloff, a crônica, são hipotextos. Tanto os textos de partida quanto o texto de chegada permitiram o aproveitamento do contexto sociopolítico do início da República, que tem o caráter de denúncia no palco da exibição literária. Um outro olhar, não menos importante, contemplou a teoria da Nova Crítica, que avalia os elementos da narrativa, confirmando a importância de se pesquisar um texto literário sob a ótica da sua estrutura. Ambas as análises são complementares e expõem a escritura genuína de Lima Barreto nos primórdios do século XX.