Manoel José do Bomfim e Afonso Henriques de Lima Barreto: estudo comparado de suas interpretações acerca de uma República “enferma”

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Santos, Patrick Silva Dos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://app.uff.br/riuff/handle/1/32132
Resumo: A proposta desta pesquisa de doutorado é produzir uma comparabilidade acerca das interpretações de Manoel José do Bomfim e Afonso Henriques de Lima Barreto em relação à república brasileira, assumindo como componente fundamental para o estudo comparado a forma pela qual o componente racial aparece e ao mesmo tempo informa as interpretações tanto de Manoel Bonfim, quanto de Lima Barreto. Para melhor operacionalizar a proposta, empregamos como a metodologia principal da pesquisa – o Estudo Comparado, nos permitindo confrontar, igualar e equiparar as narrativas-textuais dos autores. No fim, nos possibilitando conhecer as diferenças, semelhanças, aproximações e os distanciamentos de suas formulações. A escolha por balizar a comparação por meio da maneira que a noção de raça parece nos postulados de Manoel Bomfim e de Lima Barreto, se deu por reconhecermos que a raça, foi uma categoria decisiva da modernidade, sobretudo no seu assentamento na periferia do sistema-mundo capitalista. Ademais, tal escolha nos levou a privilegiar nos autores a investigação centrada no debate social em relação às teorias racialistas, aqui adaptadas a realidade brasileira, e também nas noções de doença e alienação – três debates autônomos, porém, os dois últimos estiveram fortemente ancorados as preconcepções em torno da raça. Assim sendo, convertendo-os de fenômenos patológicos, em fenômenos essencialmente sociais, informados por determinismos raciais, aqui adaptados desde o final século XIX. Em suma, foram estes os caminhos escolhidos para descrever e estabelecer a comparação entre estes dois importantes intelectuais, de modo a evidenciar as suas contribuições para a formação do nosso Pensamento Social Brasileiro.