Cleópatra do Museu D. João VI: a trajetória de uma obra

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Caria, Thamis Malena Marciano lattes
Orientador(a): Meneses, Patrícia Dalcanale lattes
Banca de defesa: Christo, Maraliz de Castro Vieira lattes, Vermeersch, Paula Ferreira lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Artes
Departamento: IAD – Instituto de Artes e Design
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/5632
Resumo: Nosso objetivo nesta dissertação é verificar a trajetória da obra Cleópatra que pertenceu a Coleção Le Gros até 1859, passando para Academia Imperial de Belas Artes em 1860, por compra ou doação, integrando a coleção do Museu Nacional de Belas Artes e finalmente sendo destinada ao acervo do Museu D. João VI tendo como data de incorporação o ano de 1979. Trataremos da possibilidade desta obra ser uma cópia utilizando como modelo de uma pintura do artista genovês Bartolomeo Biscaino (1632-1657) a partir da comparação de algumas de suas pinturas com a obra em questão. Aqui também será discutido como a arte Italiana do século XVII representava e idealizava a personagem Cleópatra, e do mesmo modo será analisada a possível função da obra Cleópatra dentro da Antiga Academia Imperial de Belas Artes (AIBA) do Rio de Janeiro. Por ter pertencido, a obra, à coleção privada do colecionador J. G. Le Gros (João Guilherme Le Gros ou Legros) e integrado os catálogos das Exposições Gerais de Belas Artes (EGBA) de 1859, 1860, 1863, 1866, 1889, 1890, 1891 e o Pequeno Catálogo de Bens da ENBA de 1957, nos aprofundaremos na história deste colecionador, sobre a prática do colecionismo no Rio de Janeiro do século XIX e faremos uma análise da sua coleção, a fim de compreender o seu gosto pela arte.